terça-feira, 30 de março de 2010

O FEUDALISMO E O RENASCIMENTO COMERCIAL - RESUMO.

O Feudalismo antecedeu a organização social burguesa, que começou a se formar a partir do movimento das Cruzadas, com a ascensão da burguesia. As principais características da do Feudalismo foram à retração geográfica do Mundo Cristão, que tinha atingido seu ápice na Antiguidade com o Império Romano; o processo de ruralização da população, que migrou das cidades para as propriedades rurais denominadas feudos e; uma sociedade de privilégios, dividida por ordens sociais (estamentos) e sem mobilidade social. Devemos ressaltar, ainda, a importância da religiosidade e da Igreja Católica para o período, já que o Homem Feudal, não reconhecia nenhuma nacionalidade, sendo condição de identidade na Europa Ocidental do período, a religião Católica. Portanto, o Homem não se declarava Francês, Alemão ou feudal, ainda mais que se tratava de uma sociedade onde o domínio da escrita não era universal, poucas pessoas tinham esse conhecimento, em geral eram pessoas ligadas a Igreja Católica (o clero).
A partir do século XI, a Europa Feudal passou por um processo de aumento populacional, o que obrigou ao Mundo Feudal expandir sua área de ocupação para poder alocar toda essa população e produzir os alimentos necessários para o seu abastecimento. Neste contexto surge ao Movimento Cruzadista, onde com a justificativa de reconquistar a Terra Santa, os Católicos da Europa promovem a expansão de seus domínios por outras partes da Europa e por regiões da Ásia (Oriente Médio). Essa expansão do mundo ocidental, ocasiona a reabertura das rotas comerciais entre a Europa e Oriente, proporcionando assim o Renascimento da atividade Comercial na Europa. O Renascimento Comercial permitiu a Europa Ocidental a abastecer sua população a partir da compra de produtos de outras regiões. Por razões de segurança os mercadores passaram a se concentrar nos burgos, por serem áreas mais fortificadas, por isso a denominação de burgueses. Os burgos passam a ter de novo um atrativo para a população, passando mais uma vez a concentrar a população. É a partir dos burgos que surgem as cidades.
As transformações ocasionadas pelo ressurgimento comercial e urbano na Europa após as Cruzadas quebraram o equilíbrio do mundo feudal, e levou a substituição do modo de vida feudal. Os burgueses, moradores das novas cidades, ligados a atividade comercial, ganharam importância social, passando a compor um grupo social inexistente no mundo feudal. O comércio passou a ser a atividade econômica principal substituindo a agricultura do mundo feudal.

PRÉ-HISTÓRIA - RESUMO.

É período da História humana que antecede a escrita, tempo compreendido deste o aparecimento do Homem no planeta até a invenção da escrita, por volta de 3500 anos antes de Cristo. Podemos dividir o período em 3 fases:
• PALEOLÍTICO: onde o Homem vive em pequenos grupos nômades (migram de um lugar para o outro em busca de alimentos) em busca de sua subsistência através da caça, pesca e coleta de frutas e raízes.
• NEOLÍTICO: é considerada uma fase de intensa transformação no modo de vida, em especial porque o Homem passa a dominar a Agricultura e a Domesticar os animais, possibilitando sua fixação em único lugar (sedentarização), pois com essa mudança passa a ter o controle sobre a produção de alimentos. O aperfeiçoamento tecnológico na produção dos utensílios proporciona a formação de excedentes produtivos (sobra de alimentos), propiciando a separação entre o trabalho manual (camponeses e artesãos) e trabalho intelectual (administradores da produção, responsáveis pela escrita e contabilidade)
• IDADE DOS METAIS: período onde se iniciou o uso dos metais no fabrico dos utensílios. Fase da Revolução Urbana, onde as aldeias transformaram-se em grandes aglomerados humanos (cidades) e do aparecimento das primeiras civilizações, com uma organização social mais complexa.

sexta-feira, 26 de março de 2010

REVOLUÇÃO DIGITAL





Durante esses últimos dias o debate sobre a Presença Digital e a importância das mídias sociais no modo de vida contemporâneo tem sido intenso, tanto nas atividades profissionais (escola), quanto em outras atividades. Tenho conversado muito com o 9º E, do Virgílio Rosas, sobre esse assunto, mesmo porque, o tema das aulas desta semana é Imperialismo, onde a Globalização se intensificou. Na realidade, a Globalização pode ser considerada uma nova fase do Imperialismo, na medida em que ela é uma dominação cultural não escancarada pela presença militar, mas sim pelo domínio de uma Cultura, mais próspera econômicamente, fortalecida pelas grandes corporações multinacionais, em detrimento de culturas de nações econômicamente subjugadas.
Segundo teoria que venho aderindo nos últimos tempos, a Presença Digital vem ganhando terreno no nosso mode de viver, hoje, podemos comprar qualquer prouduto pela rede mundial de computadores, fazermos o pagamento e recebê-lo sem sair de casa, em poucos dias, as vezes a entrega é feita em um prazo inferior à 24 horas. As relações sociais estão cada vez mais se iniciando nas redes sociais como Orkut, Twitter ou Facebook. Quem não tem um amigo que conheceu pela internet? E hoje conversa diarimente com ele pelo MSN?
Hoje, a rede mundial de computadores é um dos melhores lugares para se procurar emprego, as empresas disponibilizam vagas na rede, recebem currículos por e-mail ou tem sítios específicos para cadastramento de currículo, portanto, a Inclusão Digital é condição hoje para a questão profissional.
Eu mesmo, tenho feito um curso de capacitação profissional que apresenta a modalidade Bi-modal, tem parte da carga horária em aulas presenciais e outra parte em atividades em um Amiente Virtual de Aprendizagem, onde trocamos exoeriência, nos é disponibilizado conteúdo para estudo e onde realizamos as atividades pertinentes ao curso.
Enfim, a vida está mudando, é necessário incluirmos todos digitalmente, interagirmos pelas redes sociais, o custo de aquisição de um PC hoje caiu muito em relação à anos atrás, é preciso que seja democratizado o acesso à conexão em banda larga para que todos tenham condição semelhante de acesso a rede mundial de computadores, a INTERNET.

quinta-feira, 25 de março de 2010

BRASIL OU AMÉRICA PORTUGUESA?


Como chamar o território brasileiro nos séculos XVI, XVII, XVIII e início do XIX, já que nesse período estávamos sob administração colonial portuguesa. Seria já o Brasil, ou outra nação? Éramos parte do Império Ultramarino Português, primeiro na condição de Colônia, depois na de Vice-Reino. Até a família real portuguesa desembarcou por aqui, e viveu anos em nossas terras. Ou terras deles, já que pertencíamos a Portugal?
Essa é uma questão que parece controversa, tanto quanto a questão da dita “Descoberta do Brasil”, que na realidade já havia sido descoberto pelas populações nativas (indígenas) muito tempo antes dos portugueses.
Só vamos poder chamar de Brasil nosso território quanto à nacionalidade brasileira for forjada, antes disso não é possível, enquanto os habitantes de nossa terra se reconhecerem Portugueses, Espanhóis, das nações africanas e das nações indígenas, devemos nominar nosso espaço como América Portuguesa, pois é a parte do continente americano que estava sob administração de Portugal.
Somente no final do século XVIII e início do século XIX que a nacionalidade brasileira começou a ser forjado, com os habitantes do Novo Mundo, já a algumas gerações e a ocupação interiorizada, é que o ser brasileiro passa a existir em nossas terras. É a intenção de se tornar independente do Portugal a força que promoverá a nacionalidade brasileira, forjada por uma oligárquica econômica, cansada de se subordinar à Monarquia Portuguesa e inspirada nos ideais Iluministas e nas Independências da América Inglesa (EUA), partes da América Espanhola e de partes da América Francesa (o Haiti). Aliás, a independência do Haiti, servirá como modelo a ser evitado pelas oligarquias fundiárias do Novo Mundo, escravistas, já que a nação Haitiana se constituirá como a primeira nação negra da América, onde a antiga população escrava negra exterminará a população branca de origem francesa.
Portanto, Brasil, brasileiro, são conceitos que surgem muito depois da chegada dos portugueses na América, até eles serem forjados, devemos chamar nosso território de América Portuguesa.

Texto em homenagem ao Professor István Jancsó (1938-2010), Historiador e professor da USP, coordenador geral do projeto Brasiliana USP, a digitalização do acervo do bibliófilo José Mindlin, morto nesta semana, “vale dizer” que tive a honra de cursar um semestre com esse “mestre”, historiador da nacionalidade brasileira.

quarta-feira, 24 de março de 2010

GLOBALIZAÇÃO E INTERNET

Hoje, em aula no 9º E, ao entrar na sala depois da aula de Geografia, os alunos estavm conversando sobre o assunto que haviam acabado de estudar com o Professor Sérgio, de Geografia, a Globalização. Por coincidência, o assunto da aula de História tinha muito a ver com o de Geografia. A programação era falar sobre a Expansão Imperilaista do séc XIX. O Imperialismo é a origem da Globalização, portanto, tudo a ver com o assunto da aula de Geografia. Mais uma vez a conversa caiu para o lado da Internet, já os estudantes têm muito interesse nesse tema. Os meios de comunicação são extremamente importantes para a Globalização e a Internet vêm rompendo barreiras culturais que pareciam intransponívies até então.
Falamos sobre a invenção da Internet, que teria sido uma arma de espionagem e contra-espionagem americana durante a Guerra Fria, década de 50 do século passado, e ao fim desse período, com a queda do Muro de Berlim e a desintegração geográfica da URSS, esse mecanismo passou a ser desnecessário e obsoleto para espionagem norte-americana. Como já estava tudo em funcionamento, foi dado um novo uso a internet, um uso para social e de lazer. Foi então, que na década de 90, do século passado, que se abriu o acesso a rede mundial de computadores para nós, usuários comuns, que procuramos a rede para trocarmos e-mails, para compor as redes socias, trocar mensagens instantâneas, entre outros passatempos e para a pesquisa de conteúdo. A cada dia uma nova utilidade é agregada a Internet.
A conversa foi para esse rumo, quando a aluna Jeciara citou a notícia de que a China proibiu o acesso ao Google para seus usuários de Internet. O motivo é que o governo chinês, até então, vinha recebendo do Google um tratamento diferenciado, a seu pedido, onde o site limitava o acesso aos chineses à conteúdos considerados inadequados pelo seu governo. Esse acordo funcionava bem, até que o Google passou a redirecionar o acesso dos chineses aos conteúdos inadequados que eram bloqueados, para uma área de livre acesso, o Google Hong Kong, onde não existe restrição de conteúdo. Ao fazer isso, o Google sofreu retaliação do Governo Chinês que passou a bloquear o acesso dos chineses a todo o conteúdo do Google, inclusive os não considerados impróprios.
Podemos considerar que atribuir a determinados conteúdos o caráter de impróprio pode paracer censura, mas temos de levar em consideração que o modo de vida chinês é diferente do nosso mode de vida, esse país por muito tempo mantinha relações distantes com os países ocidentais, e nos últimos 30 anos vêm se aproximando novamente do Mundo Ocidental. restringir o acesso a determinados conteúdos se faz necessário mesmo entre nós, ou alguém é a favor da pedofilia e da pornografia na Internet. É um assunto controverso, mas que temos que dscutir.
Mais uma vez, o assunto voltou para o acesso à Internet no Brasil, tanto aos conteúdos, quanto ao acesso da Internet em Banda Larga (navegação mais rápida). Qual é o seu custo, se a iniciativa oferece o serviço adequado, no preço justo, falamos um pouco sobre o projeto do Plano Nacional de Banda Larga e as modalidades de se oferecer o serviço, como por exemplo a opção de se transmitir o sinal da Internet via linhas de transmissão de energia elétrica, que já existe em outros países.
É sempre muito interessante falar desses assuntos com os alunos, penso que todos os conteúdos são pertinentes às aulas. A rede mundial de computadores é hoje uma peça fundamental da engrenagem que é a Globalização, a massificação cultural que vivemos foi acelerada pela Internet, por exemplo. Também é preciso falar que a Internet vem mudando a relação de nossa sociedade com a produção e circulação da informação. Antes tínhamos que esperar a notícia ser publicada nos jornais e revistas, depois ser divulgada pelas rádios e televisões, que com os links ao vivo já pareciam ser o ponto final da revolução da comunicação. Mais ainda o acesso a produção da informação não havia sido ainda popularizada. A internet vem tendo esse papel. Qualquer pessoa com acesso a rede, seja em casa ou em locais de acesso público, como lan houses ou infocentros, pode lançar suas próprias notícias e conteúdos nos blogs (como esse), nos fóruns de debate das redes sociais, como twitter, orkut, facebook, youtube, essa característica dota a Internet de uma utilidade que vem rompendo as últimas barreiras do controle a informação, agora precisamos romper a barreira do acesso à Internet, quando a Banda Larga for como a TV, chegar a praticamente todas as casas, a Revolução estará completa.

terça-feira, 23 de março de 2010

RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES: 9º E – VIRGÍLIO ROSAS DA SILVA

1) Que características semelhantes eram condições tanto para a unificação italiana quanto para a alemã?
Resposta: O desenvolvimento industrial de áreas que pertenceriam aos futuros Estados da Itália e da Alemanha. Esse desenvolvimento industrial gerou uma necessidade de ampliar os mercadores consumidores de produtos industrializados e fornecedores de matéria-prima. Além disso, ambas as regiões estavam fragmentadas politicamente e sofriam interferência de nações estrangeiras como França e Áustria.

2) Analise a afirmação:
“Tanto a unificação italiana quanto a alemã foram impulsionados pelo desenvolvimento industrial comandado pela burguesia. Assim o nacionalismo serviu apenas de instrumento para a concretização desses processos de unificação.”
Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta.
Resposta: Sim, concordo. Os processos de unificação tanto de Itália quanto de Alemanha sofreram grande influência das áreas industrializadas, que aceleraram a questão nacional, por interesses econômicos.

3) Explique com suas palavras a Questão Romana.
Resposta: A Questão Romana foi o imbróglio entre a Igreja Católica e o novo Estado Italiano, quando da unificação da cidade de Roma à Itália, o papa não aceitou inicialmente essa situação, recusando-se a sair do Palácio do Vaticano, declarando-se prisioneiro do novo estado. A questão só foi resolvida em 1929, quase 60 anos após a unificação italiana com o Tratado de Latrão.

4) Compare o Zollverein com os atuais blocos econômicos como Mercosul e União Européia.
Resposta: O Zollverein foi uma antecipação dos blocos econômicos atuais, na medida em que reuniu pequenos estados na Confederação Germânica, que eliminaram suas barreiras alfandegárias, mas em uma proporção nacional. Os atuais blocos econômicos vêm eliminando as barreiras comerciais entre nações em proporção continental.

EDUCAFRO - A IMPORTÂNCIA DE SE PRATICAR EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES.

Nesta segunda aula no Pré-Vestibular Educafro terminamos a unidade 1 da Apostila, "Antiguidade Oriental". Nesta unidade, o importante era perceber que algumas condições eram indispensáveis para o srgimento das primeira Civilizações, em especial o domínio das técnicas agrícolas.
A aula de hoje estava reservada para vermos algumas peculiaridades destas Civilizações, e principalmente, para resolvermos algumas atividades sobre o assunto. Este ponto é fundamental para o curso Pré-Vestibular. Prova na minha concepção é como qualquer atividade esportiva, por exemplo, é preciso prática para conseguir executar com precisão, portanto, exercícios de classe são o treino, para o campeonato que é o Vestibular. Exercícios existem de diversas categorias, e precisamos praticar todas essas modaidades.

segunda-feira, 22 de março de 2010

RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES: 7º ANO – VÍRGILIO ROSAS DA SILVA.

1) Para Justificativas das Cruzadas assinale J, para Objetivos das Cruzadas assinale O:

(O) Expandir geograficamente o Mundo Cristão.
(O) Oportunidade de ascensão social.
(J) Reconquistar a Terra Santa.
(O) Reabertura das rotas comerciais entre Europa e Oriente.

2) O Mercador ou Comerciante tinha função social no Feudalismo? Justifique.
Resposta: Não tinha nenhuma função social, pois nem pertencia a realidade social do feudalismo, já que as trocas comerciais, função específica dos mercadores, eram praticamente inexistentes no período, já que a economia medieval era auto-suficiente, ou seja, produzia tudo aquilo que era necessário para o seu próprio abastecimento.

3) O que os Mercadores buscavam no Oriente? Por que eles se concentravam nos Burgos?
Resposta: Buscavam no Oriente produtos que não eram encontrados na Europa ou que estavam em falta, além de produtos de luxo. Essas mercadorias ficaram conhecidas como Especiarias. Eles se concentravam nos Burgos por uma questão de segurança, já que essas áreas eram protegidas por muros.

4) "O Renascimento Comercial e Urbano levou ao fim do Feudalismo."
Essa afirmação está correta? justifique.
Resposta: Sim, está correta, na medida em que o Renascimento Comercial e Urbano ocasionou grandes transformações que alteraram a organização política e social do Feudalismo, quebrando o equilíbrio da sociedade feudal.

domingo, 21 de março de 2010

RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES: 6º ANO – VIRGÍLIO ROSAS DA SILVA

1) Identifique no texto (das aulas) as características da sociedade paleolítica?
Resposta: A sociedade paleolítica caracteriza-se pela subsitência, na dependência da caça, da pesca e da coleta de frutas e raízes, e pela utilização de objetos confeccionados com pedra lascada, ossos e dentes de animais.

2) Em que período da Pré-História o homem dominou as técnicas agrícolas e passou a domesticar os animais?
Resposta: Foi no Período Neolítico.

3) O que permitiu a sedentarização dos grupos humanos e provocou o aumento populacional?
Resposta: Foi o domínio da agricultura e a domesticação de animais.

4) O que são os clãs ou famílias clãnicas?
Resposta: grupo de famílias ligadas por laços de parentesco.

terça-feira, 16 de março de 2010

O NOVO MURO


Texto do Senador Aloizio Mercadante, PT-SP, publicado no livro " Observatório", do próprio Senador, que serviu de subsídio para discussão sobre inclusão digital na aula de hoje no 9º ano E, da Escola Virgílo Rosas da Silva. A discussão começou com uma sondagem da frequência e de onde os alunos acessam a internet, depois o debate seguiu para o campo do custo do acesso a internet no Brasil, de lugares onde o acesso é gratuito, infocentros e locais públicos, como shopping centers e rodoviárias. Por fim, citei o projeto do Plano Nacional de Banda Larga.


Há um novo muro no mundo. Não se trata mais dos muros materiais, como o Muro de Berlim, que separava comunismo e capitalismo, ou como o muro da fronteira do México com os EUA, que segrega a pobreza da afluência. Desta vez, é um muro virtual que separa aqueles que terão competitividade e futuro daqueles que ficarão excluídos dos benefícios da globalização assimétrica.
Refiro-me ao verdadeiro “apartheid” digital que há no cenário internacional. Com efeito, os números da União Internacional das Telecomunicações (UIT) impressionam. Só a cidade de Seul tem mais usuários de internet do que toda a África Subsaariana, excluindo a África do Sul. O G8, que tem 15% da população mundial, possui mais gente conectada a rede mundial de computadores do que o resto do mundo.
Esses números seriam mera curiosidade não fosse o acesso às novas tecnologias de informação fator decisivo para a competitividade de indivíduos, empresas e países. Por isso, a UE definiu como seu grande objetivo estratégico para este milênio tornar-se a economia baseada no conhecimento mais competitiva do mundo. Para tanto, os países europeus vêm investindo muito na inclusão digital, especialmente onde ela faz grande diferença: nas escolas. Esse esforço vem sendo recompensado. Estudos feitos na UE demonstram que o acesso á internet nos estabelecimentos escolares aumenta o rendimento dos alunos, além de diminuir as diferenças pedagógicas entre os estratos sociais.
O Brasil, além de estar mal posicionado no ranking mundial da inclusão digital (ocupamos a 76ª posição), tem um imenso apartheid digital interno: entre os 10% mais pobres, apenas 0,6% tem acesso a internet, ao passo que, entre os 10% mais ricos, esse índice é de 56,3%. Preocupado com isso, apresentei projeto, já aprovado no Senado, para levar internet de banda larga a todos às escolas públicas, o que permitiria que 45 milhões de alunos entrem no século XXI com a perspectiva de se converterem em cidadãos produtivos.
Precisamos dar esse salto de qualidade educacional e queimar etapas no nosso desenvolvimento. Mas para tanto, temos de derrubar esse muro que impede a passagem do Brasil para o futuro.

sexta-feira, 12 de março de 2010

ENSINO RELIGIOSO?

Antes de qualquer coisa gostaria de dizer que a aula de Ensino Religioso é sempre um grande desafio, pois Religião é uma questão controversa, segundo, porque os estudantes têm uma visão errônea do conteúdo das aulas, sempre me perguntam, “Quando é que a gente vai rezar?”, isso porque realmente o nome atribuído ao componente curricular, em minha opinião é equivocado, não sei qual melhor opção de nome, mas Ensino Religioso definitivamente não é acertado.
Além disso, a escola, assim como o Estado é uma instituição laica, que deve preservar a concepção civil da sociedade, e não aceitar as distinções religiosas. Portanto, falar de religião é sempre um “abacaxi” na escola, pois temos de tomar muito cuidado para não desconstruir a crença dos alunos na sua religião.
O intuito das aulas é o diálogo com os jovens sobre o porquê praticamos uma religião, como elas interferem na vida cotidiana e incutir neles o conceito de que todas as religiões são verdadeiras, e que devemos respeitar a opção de todos por sua religião, até mesmo a opção de não praticar nenhuma religião, ou de não acreditar em Deus.
Neste ponto entra outra questão controversa, aliás, falar de religião é falar de questões controversas, aceitarem o ateísmo é difícil, mesmo nossa sociedade estando se afastando das religiões hoje em dia.
Hoje, aproveitei para fazer uma atividade diferente, fizemos um círculo e inicialmente fiz uma sondagem sobre qual religião os alunos professam. O resultado é reflexo da divisão religiosa da sociedade brasileira, Católicos e Evangélicos em maioria, aqueles poucos que se disseram não católicos ou evangélicos se colocaram como não praticantes de nenhuma religião, foram 2 ou 3, e uma das alunas me disse acreditar em Deus, mas não professar nenhuma religião, o que eu achei muito interessante e corajosa a posição desta aluna.
Por fim, falamos sobre o que as religiões têm em comum, as questões existenciais, são elas, talvez, que forçaram o Homem a criar as religiões, já que não é possível respondê-las através do pensamento científico, e, na maioria dos casos, nos precisamos apoiar em alguma explicação para essas questões. Conversamos um pouco sobre essas questões, e especial as seguintes:
• Quem sou eu?
• Como foi que o mundo passou a existir?
• Que forças governam a História?
• Deus existe?
• O que acontece conosco depois da morte?

RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES: 8º ANO – VIRGÍLIO ROSAS DA SILVA

Essas atividades mais do que o intuito de aferir o conhecimento dos alunos sobre o tema Absolutismo , Mercantilismo e Sistema Colonial, tem o objetivo de mostrar ao estudante uma possibilidade de normatizar o estudo. Já que suas questões buscam formar um quadro com as principais informações do tema, servindo com uma ficha de estudo.

1) O que foi o Absolutismo?
Resposta: foi a forma de organização do Estado com o fim do Feudalismo.

2) Quais Estados Sociais tinham privilégios na Sociedade do Antigo Regime?
Resposta: o 1º Estado, o Clero e o 2º Estado, a Nobreza, e detinham privilégios em detrimento do 3º Estado. Sendo a Sociedade Absolutista uma sociedade que apresentava desigualdades sociais.

3) Quais grupos sociais compunham o 3º Estado?
Resposta: o 3º Estado era um aglomerado de grupos sociais, o compunham a burguesia, dividia em alta burguesia (comerciantes e industriais) e a pequena burguesia (artesãos, funcionários da burocracia estatal, profissionais liberais), além dos camponeses e operários.

4) O que foi o Mercantilismo?
Resposta: foi o conjunto de idéias e práticas econômicas da Era Moderna.

5) De que forma o Estado Absolutista intervinha na Economia?
Resposta: intervinha a partir da obrigação do Monopólio Comercial e da imposição do Protecionismo Fiscal.

6) O que significa Balança Comercial Favorável?
Resposta: é o saldo de uma nação ou empresa entre o que se compra ou gasta e aquilo que se vende ou arrecada.

7) O que é o Metalismo?
Resposta: é a intenção em se acumular metais preciosos, a forma de se medir a riqueza de uma nação ou empresa na Era Moderna.

8) O que é o Exclusivismo Comercial?
Resposta: é a obrigação de uma nação ou empresa de manter um único parceiro comercial, tanto para compra como para venda de mercadorias, é o Monopólio.

9) Explique o sentido da colonização?
Resposta: a razão das nações colonizadoras (Metrópole) européias em promoverem a ocupação de terras em continentes distantes de sua origem reside na necessidade de agregar ao sistema econômico europeu espaços auxiliares ou complementares, para servires de fornecedores de produtos em falta ou inexistentes na Europa, além de criar mercados consumidores dos produtos manufaturados e industrializados da Europa.

quarta-feira, 10 de março de 2010

INÍCIO NO PRÉ-VESTIBULAR EDUCAFRO EM GUARÁ.

Nesta semana iniciei como professor no curso Pré-Vestibular Comunitário Educafro. Já fui voluntário no Educafro em Atibaia, sendo professor de História e Coordenador de curso. Iniciei minha relação com o núcleo de Guará, no fim de 2007, quando conheci dois coordenadores na reunião geral de São Paulo. Quando voltei à Guará me coloquei a disposição do núcleo, e no início deste ano fui convidado para ser professor de História Geral.
Já na primeira aula, nesta semana, senti uma grande empatia com os alunos, imprimimos um ritmo muito interessante no decorrer da aula. Falamos sobre a o aparecimento das primeiras sociedades humanas complexas, na região do Crescente Fértil, dos grandes rios do Oriente Médio e Norte da África.
Algumas condições gerais eram indispensáveis ao aparecimento dessas sociedades: primeiro o homem precisou dominar a agricultura, sem isso, era inviável a sedentarização dos agrupamentos humanos; segundo, a condição de proximidade com os grandes rios, para garantir a irrigação das terras cultiváveis; terceiro a organização desses Estados vão se dar através de Monarquias Teocráticas, com o poder real sendo justificado por ter uma origem divina; as nações se dividiram em Cidades-Estado, condição essa devido à origem em pequenas áreas territoriais; o regime de trabalho era a servidão coletiva, onde os trabalhadores dependiam do Estado para ocuparem as terras e; por fim, a religião na maior parte destas Culturas era Politeísta, sendo a única exceção, o Reino dos Hebreus, que fundaram sua religião com base no Monoteísmo.

RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES: 7º ANO – VÍRGILIO ROSAS DA SILVA.

Atividades referentes ao texto sobre o poder da Igreja Católica sobre o período medieval.
1) Quais os meios de comunicação de massa o período medieval citados no texto?
Resposta: o texto cita as pinturas e esculturas das Igrejas, além dos sermões dos clérigos, já que toda a população feudal freqüentava as Igrejas Católicas.

2) Como a herança greco-romana chegou ao Mundo Cristão?
Resposta: a cultura greco-romana foi cristianizada a partir dos mosteiros católicos, que eram os centros de estudos do período, já que durante a Idade Média a escrita era pouco difundida entre a população, sendo restrita, em geral, aos membros do clero.

3) Justifique a afirmação: “A Igreja Católica era o fator que unificava o Mundo Medieval”.
Resposta: o sentimento de identidade no Mundo Medieval não se dava por questões políticas ou nacionais, mas sim pelo sentimento de pertencimento da população ao Cristianismo, o texto cita a seguinte afirmação, “antes de pertencer a qualquer grupo familiar, social ou político, o homem medieval pertencia a Igreja.”

CONSERVADORES RESTAURAM O ANTIGO REGIME NA EUROPA.

Considerando a reicidente citação do Congresso de Viena como antecedente dos assuntos estudos no início desse ano resolvi postar este texto, retirado do UOL Educação (link na sessão + LEITURAS).

A derrota de Napoleão na famosa batalha de Waterloo, em junho de 1815, representou uma "pá de cal" nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade que desde a Revolução Francesa ecoavam por toda a Europa. De fato, desde a derrota francesa nos campos nevados da Rússia, em 1812, representantes do Antigo Regime vislumbravam condições para tocar adiante um movimento restaurador, consolidado com o chamado Congresso de Viena.

Com o propósito de restaurar o Antigo Regime e combater os ideais de liberalismo e nacionalismo que se instalaram nas nações européias no rastro deixado por Napoleão, reuniram-se em Viena os principais representantes do conservadorismo político, dentre os quais o czar Alexandre I da Rússia, o príncipe Hardenberg da Prússia, o ministro Talleyrand da França, o príncipe Metternich da Áustria e o Lorde Castlereaghi, representando os interesses ingleses sobre o continente.

Três princípios básicos guiaram as negociações travadas entre monarcas e diplomatas reunidos no Congresso: 1) a restauração do Antigo Regime e do absolutismo; 2) o reconhecimento da legitimidade das dinastias depostas pela política expansionista de Napoleão Bonaparte; e 3) o restabelecimento do equilíbrio político-militar entre as nações européias, promovendo a preservação da paz.

Os reis de volta ao trono
O princípio da legitimidade garantiu o retorno ao trono de algumas das antigas dinastias européias, como os Bourbon em Nápoles, Espanha e França, a dinastia de Orange na Holanda, os Bragança em Portugal, os Sabóia no Piemonte, além do restabelecimento do papa nos Estados Pontifícios. Além disso, uma vasta política de compensações territoriais buscou redesenhar o mapa da Europa, redefinindo as fronteiras estabelecidas pelas guerras napoleônicas.

Pelas intervenções de Talleyrand, a França - que saíra derrotada com a queda de Napoleão - garantiu sua integridade territorial, restaurando suas fronteiras de antes de 1792. A Inglaterra garantiu sua supremacia naval, com possessões no além-mar (como as ilhas de Malta e Ceilão), além de consolidar seus interesses econômicos, com o fim da política de Bloqueio Continental. A Prússia praticamente dobrou sua extensão territorial, incorporando partes da Saxônia, da Pomerânia e da Polônia, assim como a Rússia, que garantiu a anexação da Finlândia, da Bessarábia e de parte da Polônia.

A Santa Aliança
Além disso, no âmbito do Congresso de Viena gestou-se um pacto militar, batizado de Santa Aliança, pelo qual as nações envolvidas comprometiam-se a reprimir movimentos sediciosos que colocassem em xeque os propósitos da política restauradora. Graças a esse pacto, diversos movimentos liberais foram reprimidos, como em Nápoles e na Espanha em 1822, ou o movimento de cunho nacionalista, que buscava a unificação da Alemanha em 1821.

O pacto militar começou a ruir a partir da saída da Inglaterra, contrária aos propósitos de envio de tropas para a América Latina, com o propósito de reprimir os diversos levantes emancipacionistas que ameaçavam o colonialismo. Interessados na expansão comercial e em garantir novos mercados aos seus produtos industrializados, os ingleses desaprovavam a presença militar nas colônias americanas, postando-se contra a política intervencionista da Santa Aliança.

Doutrina Monroe: "A América para os americanos"
Além disso, em 1823 os Estados Unidos proclamaram a Doutrina Monroe, declarando que as conjunturas políticas relativas ao continente americano deveriam ser resolvidas internamente. Assim, sob o princípio da "América para os americanos", abriram franca oposição aos propósitos restauradores da Santa Aliança, iniciando uma relação de forte influência política sobre o continente.

Por fim, uma nova onda de revoluções liberais na Europa representou um duro golpe no pacto restaurador, uma vez que abriram as portas da independência política de países subjugados por outras potências (tal como ocorreu entre Grécia e Turquia em 1828), e substituíram o absolutismo por parlamentos constitucionais. Na França, por exemplo, a Revolução Liberal de 1830 marcou o fim da dinastia dos Bourbon, com a ascensão de Luis Felipe de Orleans, que ficaria conhecido como o "rei dos banqueiros", marcando o início de uma monarquia liberal e burguesa.

Marco Cabral dos Santos é historiador com doutorado em História pela Universidade de São Paulo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

PARABÉNS AS MULHERES


Não poderia deixar de comentar sobre o Dia Internacional da Mulher, hoje, além do conteúdo das aulas, no 9º E e no 7º C tive oportunidade de falar um pouco sobre a História do 8 de março.

• 1857: greve operária na cidade de Nova Iorque, onde tecelãs de umas das fábricas da cidade exigiam entre outras coisas, redução da jornada de trabalho, que naquele período, chegavam a 16 horas diárias; equiparação salarial com os homens que exerciam a mesma função e; tratamento digno no ambiente de trabalho. Essas mulheres trabalhadoras sofreram brutal repressão por seu movimento, sendo trancafiadas na fábrica, que foi incendiada. 130 operárias morreram carbonizadas.
• 1910: na Dinamarca, foi reconhecido o 8 de março, como o Dia da Mulher, em homenagem as mulheres trabalhadoras de Nova Iorque que morreram no 8 de março de 1857.
• 1975: a ONU oficializa o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, diga-se de passagem, com muito atraso.
• 2010: a primeira comemoração do 8 de março completa 100 anos. Mas devemos ao invés de comemorar, aproveitarmos o dia para uma reflexão sobre a condição da mulher na sociedade atual. Será que as reivindicações das trabalhadoras de Nova Iorque mortas em 1857 já estão garantidas em todas as partes? Será que a mulher tem os mesmos direitos sociais, políticos e sexuais que o homem. O debate da igualdade de gênero continua em pauta, pois ainda não temos garantida a igualdade entre homens e mulheres. Devemos discutir o papel da mulher na Sociedade Atual; o preconceito e a desvalorização da mulher; a equiparação salarial entre homens e mulheres e; a violência contra a mulher, na sociedade e dentro das suas próprias casas.

RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES: 9º E – VIRGÍLIO ROSAS DA SILVA

1) Qual a relação do Congresso de Viena e as Monarquias Absolutistas na Europa do século XIX?
Resposta: Precisamos estabelecer uma relação de causa e conseqüência. A Revolução e a Expansão Napoleônica haviam desestruturado boa parte das Monarquias Absolutistas da Europa do século XVIII, e o Congresso de Viena veio reestabelecer a ordem social absolutista, suas fronteiras e dinastias.

2) Destaque 2 diferenças entre o Estado Absolutista e o tipo de Estado proposto pelos Liberais.
Resposta: Enquanto o Estado Absolutista determinava a centralização de poder nas Monarquias Hereditárias, com poder determinado por origem divina, os liberais propunham o estabelecimento de governos de caráter democrático; As Monarquias Absolutistas tinham um contrato social baseado no poder absoluto dos reis, enquanto os Liberais propunham um Estado Constitucional e; enquanto o Estado Absolutista tinha o poder política concentrado no poder real os Liberais propunham a divisão dos Poderes de Estado.

3) O que é laicização do Estado?
Resposta: Laicização do Estado é a separação entre Política e Religião, segundo os Liberais o Estado deveria preservar o direito a prática religiosa não impondo uma religião oficial de Estado.

4) Qual a divisão de poderes de Estado no Brasil hoje?
Resposta: A divisão de poderes no Brasil hoje é: poder Executivo, responsável por administrar o estado brasileiro; poder Legislativo, responsável por criar as leis que regem o estado brasileiro e; poder judiciário, responsável por aplicar as leis do estado brasileiro.

domingo, 7 de março de 2010

VÍDEO: HISTÓRIA DAS COISAS!

quinta-feira, 4 de março de 2010

ARTE E HISTÓRIA.


Na aula da última quarta-feira no 6º A, da escola Virgilio, o assunto abordado foi a Pré-História, e a discussão do uso do termo Pré-História está correto ou não? A meu ver, é equivocado o uso do termo, na medida em que não podemos falar em um período anterior a História e sim em um período anterior à escrita. Minha concepção do que é História consiste na visão de que ela se inicia com o aparecimento do homem em nosso planeta.
O interessante foi que a professora Rosa, de Artes, ao se deparar com os “vestígios” do assunto Pré-História na lousa, aproveitou sua aula para tratar com os alunos sobre a arte rupestre. O que foi muito bom, pois inter-relaciona os conteúdos das várias disciplinas.

O HOMEM E SEU AMBIENTE.

Durante a aula desta quarta-feira no 8º D, da Escola Virgílio, um assunto interessante surgiu para discussão, se todos os homens são iguais, por que as diferenças étnicas? Mesmo sem ter um amplo conhecimento sobre o assunto, tentei solucionar a questão e discorre sobre o assunto.
Segundo a teoria mais aceita e difundida a espécie humana teria surgido na África por volta de 100 mil anos atrás. O continente africano está situado na zona tropical do planeta, portanto, com maior incidência de radiação solar, o que obriga o homem a ter uma proteção natural à exposição intensa à radiação solar, a pigmentação negra.
Com o passar do tempo o gênero humano se difundiu pelo planeta, através de migrações, ocupando, também, o continente asiático e europeu, atingindo regiões do pólo norte global, ou seja, áreas com menor incidência da radiação solar, o que desobrigou a necessidade da proteção natural contra a incidência da radiação solar, a pigmentação negra.
Esse assunto nos levou a discussão do processo evolutivo das espécies, que tem como critério importante a adaptabilidade das espécies ao ambiente.

terça-feira, 2 de março de 2010

COMO ESCREVER UM ARTIGO DE OPINIÃO?

Nesta semana, com a desistência da professora de Língua Portuguesa do 9º ano, eu tenho a substituído em algumas aulas, e me foi pedido para trabalhar com os alunos a produção de um Artigo de Opinião, já que o tipo de redação a ser cobrada neste ano nas Olimpíadas da Língua Portuguesa será esse. Para facilitar a aula resolvi montar uma ficha contendo a Estrutura de um Artigo de Opinião, os tipos de argumento e algumas dicas para se escrever um Artigo de Opinião.

ESTRUTURA:

1) Apresentação ou contextualização da questão em discussão (ponto de vista).
2) Explicitação da posição assumida (tese).
3) Utilização de argumentos que sustentam sua posição (argumentação).
4) Conclusão (retomada ou “amarração” da tese).

TIPOS DE ARGUMENTO:

A) Argumentos de autoridade – citação de uma fonte confiável. Um especialista, dados de um instituto ou de uma pesquisa.
B) Argumento de principio – legitimação por princípios, conceitos éticos e morais.
C) Argumento por causa – estabelecer relações de causa e conseqüência na sua argumentação.
D) Argumento por exemplificação – mostrar exemplos comparáveis.

DICAS:

• Tenha em mente para quem você vai escrever seu artigo de opinião.
• Cada idéia tem de ser repetida dois ou mais vezes.
• Reescreva seu artigo ao menos uma vez.

FORMAÇÃO DAS CIDADES

Durante aula no 7º C, da Escola Virgílio, nesta segunda-feira, estávamos discutindo o processo de ruralização da Europa no início do período Medieval e apesar de o assunto ser exatamente o inverso, o que causou grande interesse nos estudantes foi à formação das cidades contemporâneas, e a grande atração populacional que as cidades apresentam. O interesse dos alunos residia no conceito de “Centro” das cidades, já que eles apresentavam uma visão cartesiana do conceito de “Centro”. Foi preciso que eu explanasse sobre o crescimento desordenado das cidades, o que dificultava o estabelecimento do “Centro” geográfico das cidades, e que eu discorresse sobre a divisão da cidade por zonas de serviços. Portanto, o que determinamos como “Centro” da cidade pode ser definido como a área de ocupação inicial daquela cidade, ou mesmo, a zona reservada à atividade comercial.

segunda-feira, 1 de março de 2010

COMO SURGIU O MUNDO?

Na aula de segunda-feira, na Escola Virgílio, no 5º A, ao falarmos da “Organização da História”, sua divisão em períodos, da forma como a historiografia clássica a desenvolveu surgiu um assunto interessante, as visões de formação do mundo. Ao classificar que a História se inicia com o aparecimento do homem na terra, fui questionado por alguns alunos sobre quem foi o primeiro homem na Terra, então tive de expor as duas visões mais aceitas de formação do mundo, o Criacionismo e o Evolucionismo. Eu, particularmente, confio na visão Evolucionista de formação do mundo, mas acredito ser função do educador preservar as crenças pessoais dos estudantes, e deixar que eles próprios cheguem as suas conclusões. Portanto, ao discorrer sobre as duas visões de mundo mais difundidas eu procurei não tomar posição, mas felizmente, foi uma aula muito proveitosa e com a participação dos alunos.

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