quarta-feira, 26 de maio de 2010

5 SÉCULOS DE EXPLORAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA.

Dentro do projeto interdisciplinar da Escola Virgílio, A História do Bairro, com Consciência Ambiental, estamos tratando do tema Mata Atlântica. Em História estamos vendo, agora, os grupos culturais que surgiram na região de Mata Atlântica, em especial os Quilombolas e Caiçaras. São grupos que manifestam uma cultura social específica, integrada a Mata Atlântica, precisam da Mata para sobreviverem e, por este motivo, convivem harmoniosamente com ela.
Outro assunto que estamos vendo é a relação entre os ciclos econômicos e a devastação do bioma Mata Atlântica. Por estar situada nos territórios do litoral e nas áreas próximas a ele, a Mata Atlântica sofre com a ação da Sociedade Ocidental desde 1500. A exploração da terra pelos europeus e depois pela elite burguesa colonial e brasileira foi, até o século XX, uma exploração predatória e sem nenhuma preocupação ambiental. A Mata Atlântica sofreu esse processo sem defesa.
O primeiro dos ciclos econômicos foi o do Pau-Brasil. Essa árvore, que foi homenageada com dando seu nome ao nosso país, era abundante na Mata Atlântica, e tinha, no século XVI, alto valor comercial na Europa, pois de sua madeira avermelhada era extraído o corante para a tinturaria de tecidos européia. Em regime de escambo com as populações indígenas, os portugueses armazenavam as madeiras nas feitorias (armazéns fortificados no litoral) até as embarcações aportarem na costa brasileira e transportarem as toras para a Europa. No início do século XVI era muita baixa a freqüência das embarcações portuguesas na América, sendo o Brasil inicialmente ponto de parada para as viagens as Índias.
Com a desvalorização da rota Atlântica para as Índias, Portugal passou a ter outros interesses nas terras americanas, e passou a implantar um regime de exploração colonial. A primeira atividade rentável deste sistema foi o Ciclo da cana-de-açúcar. A exploração desta cultura se deu em grande intensidade nas áreas do litoral do Nordeste e Sudeste, portanto, na área de ocorrência da Mata Atlântica. O Ciclo açucareiro predominou no Brasil por pelo menos dois séculos e devastou boa parte do bioma Mata Atlântica.
No século XIX, foi introduzida a cultura do café, inicialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. O café se tornou o principal produto da pauta de exportações do país e implantou uma dinâmica diferenciada na economia brasileira. Foi a partir da cafeicultura que se intensificou a urbanização e industrialização de São Paulo. Conseqüência do ciclo do café a introdução das ferrovias para escoar a produção, do interior para o litoral, onde estavam os portos de exportação.
O que temos de relacionar é que desde a chegada dos portugueses ao Brasil, a área de ocorrência das principais atividades econômicas do Brasil coincidiam com a área de Mata Atlântica, por este motivo o alto índice de desmatamento deste bioma, que hoje nos preocupamos em preservar o que restou dele.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

MEMÓRIA DO BAIRRO.


Hoje os alunos do 8º ano, da Escola Virgílio, participaram de uma oficina sobre Memórias. Nesta atividade, orientada pela voluntária Cida, que também é motivadora de atividades culturais em nossa escola, ela citou a viagem de D. Pedro que culminou na Independência do Brasil, em relação à Portugal. Nesta viagem, uma das paradas foi no bairro do São Bento, onde está nossa escola, onde hoje é a praça principal do bairro. Temos na praça um marco que registra a parada da comitiva de D. Pedro. Foi muito interessante explicitar para os alunos, que o bairro em que vivem e onde está nossa escola, já foi cenário de uma importante passagem da História do Brasil.

GRÊMIO ESTUDANTIL.


Outro assunto que está em debate na Escola Virgílio, com os estudantes do 8º, é a criação do Grêmio Estudantil. Esse debate surgiu em uma conversa com os alunos do 8º que reivindicavam melhorias no parque que fica na entrada da escola. Então, procurei mostrar à eles que a organização do movimento estudantil poderia ser uma boa iniciativa para começar a pleitear as melhorias pretendidas por eles. Muitos se interessaram pelo assunto, a direção da Escola também se mostrou simpática a idéia. Acredito eu que a criação do Grêmio representará um ganho para a Escola e a comunidade, pois entrando em funcionamento a entidade de representação dos estudantes pode ser uma difusora de cidadania.
Reproduzo abaixo, parte do conteúdo de matéria do site CONEXÃO ALUNO, sobre os Grêmios Estudantis.

“Tudo o que acontece no mundo, seja no meu país, na minha cidade ou no meu bairro, acontece comigo. Então eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida.”
(Herbert de Souza)

O QUE É GRÊMIO?

Grêmio é a entidade representativa dos interesses dos estudantes de cada escola, que propõe a discussão e implementação de ações tanto no ambiente escolar quanto na comunidade à qual a escola pertence.

O Grêmio Estudantil é uma iniciação dos jovens na gestão participativa da sociedade em que vivem. Quando verdadeiramente comprometida, a organização defende os interesses dos alunos, buscando parceria com todas as pessoas que participam do cotidiano escolar: diretores, coordenadores, professores etc. O grêmio poderá atuar em atividades culturais, esportivas, sociais, políticas e comunitárias.

CINECLUBE!


Estamos nestes últimos dias em um debate sobre a criação de um Cineclube na Escola Virgílio. A idéia surgiu em uma conversa com alguns estudantes do 9º, que vieram me indicar um filme: "Vivendo com lobos". Depois deste dia, retomando algumas idéias de projetos passados, apresentei a idéia do Cineclube para os alunos e depois para a Direção. A idéia foi bem aceita por todos, e estamos nos preparando para começar o nosso Cineclube.
Tendo em vista isso, encontrei um arquivo, muito legal, que fala sobre os Cineclubes, infelizmente não tenho o nome da pessoa que produziu esse arquivo. Reproduzirei abaixo parte deste arquivo.

O que é Cineclube ?

Como o nome indica, cineclube é um clube de cinema. Não, porém uma entidade recreativa ou apenas social, mas cultural e educativa. Visa, além de proporcionar a seus associados, possibilidades de conhecerem cada vez mais profundamente o cinema sobre todos os seus aspectos, dar-lhes uma sólida educação cinematográfica.
Entendo por educação cinematográfica o seguinte:
1. Formação cultural do espectador a fim de tirá-lo de sua passividade na sala de cinema, a fim de torná-lo consciente, capaz de analisar um filme sobre todos os seus aspectos, julgá-lo, enfim, assimilá-lo.
2. Formação psicológica e moral específica para o cinema.
3. Formação de uma consciência individual com relação ao cinema, isto é, que o indivíduo não vá ao cinema por hábito, vício ou rotina, mas escolha conscientemente seus programas, não deixe que o cinema o domine, mas domine-o e use-o para seu bem.
4. Integração dessa tomada de consciência coletiva. Muitas pessoas falam do cinema, de sua força incrível de formar mentalidades e hábitos, de seus problemas, mas não há uma consciência coletiva a este respeito.

terça-feira, 11 de maio de 2010

DESENVOLVENDO UM TRABALHO.

Segue abaixo texto sobre como preparar um trabalho. Texto esse publicado originalmente no site Brasil Escola, escrito por Maria Rodrigues.

Trabalho escolar. Essa expressão cria pânico no mais inteligente dos seres. Mas se você aprender a forma correta de se produzir um bom trabalho, vai achar bem fácil nas próximas vezes em que o professor pedir um texto mais elaborado.
O primeiro passo é delimitar o tema. Por exemplo, se o professor pedir um trabalho sobre a I Guerra Mundial, então você terá que abordar todos os aspectos desse fato, desde suas origens até as suas conseqüências. No entanto, se ele pedir um trabalho sobre as alianças estratégicas desse período, então você deverá ater-se ao tema proposto. Nestes casos o “mais” vira menos. Tentar rebuscar demais pode ser visto pelo seu professor como uma maneira de “enrolar” sobre um assunto que você não domina.
Delimitado o tema, é hora de procurar fontes diversas que expressem as diferentes abordagens e opiniões dos autores. Isto sim vai fazer diferença no seu trabalho, pois vai provar que você pesquisou bastante antes de fazer o texto. Ao ler os livros, vá fazendo um resumo com as principais idéias do texto. Ao final da pesquisa você terá todo o material necessário para escrever um texto de sua total autoria, ou seja, sem cópia.
Um bom texto é um texto autêntico, sem reproduções, salvo aquelas que são citadas entre aspas nos casos de fala muito relevante. A ortografia é imprescindível, e com a popularização do computador, são poucos os professores que aceitam erros ortográficos e gramaticais nos trabalhos, pois os editores de texto fazem correções automaticamente. Para ter a certeza de que o seu texto está claro, peça para que alguém o leia e pergunte se as idéias estão concisas e objetivas.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

BRUXELAS



Já tem algum tempo que duas alunas do 9º E, da Escola Virgílio Rosas, me perguntam sobre Bruxelas. Inicialmente estranhei esse interesse, mas como elas sempre perguntam algumas coisas sobre a cidade fui me acostumando.
Bruxelas é capital da Bélgica,e hoje, ao ser mais uma vez inquerido por elas sobre a cidade pude dizer que tanto a história da Bélgica, como de Bruxelas, estão normalmente como coadjuvantes nos estudos de História, já que a Bélgica não é uma protagonista mundial. Deste modo temos poucas informações sobre elas.

HISTÓRIA DE BRUXELAS

domingo, 9 de maio de 2010


“Andamos por aí vendo o ribeiro, o qual é de muita água e muito boa. Ao longo dele há muitas palmeiras, não muito altas, e muito bons palmitos.”

“Enquanto andávamos nessa mata, atravessavam alguns papagaios, verdes uns, e pardos, outros, grandes e pequenos de sorte que me parece que haverá muitos nessa terra.”

“Águas são muitas: infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo: por causa das águas que tem!”

Esses trechos acima são da Carta de "achamento" do Brasil escrita por Pero Vaz de Caminha comunicando o Rei de Portugal, Dom Manuel I, da suposta descoberta portuguesa. A Carta é considerada o marco inicial da obra literária do Brasil, e nela está contida a primeira descrição da Mata Atlântica.

O tema Mata Atlântica faz parte do projeto interdisciplinar da Escola Virgílio Rosas da Silva, "A História do bairro, com consciência ambiental".

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