quarta-feira, 11 de agosto de 2010
11 DE AGOSTO: DIA DO ESTUDANTE.
11 de agosto é comemorado o Dia do Estudante. Por que foi escolhido esse dia?
Bom, primeiro, porque foi em 11 de agosto de 1827 que Dom Pedro I inaugurou os dois primeiros cursos Universitários de Direito no Brasil, em São Paulo e Pernambuco. Em 1927, para comemorar o centenário dos cursos de Direito no Brasil foi proposto que a data ficasse marcada como o dia do Estudante no Brasil, desde então o é celebrado neste dia.
Hoje, antes do início das aulas, na Escola Virgílio Rosas, o Professor Wilson fez uma fala em homenagem à todos os alunos de nossa escola.
Parabéns à todos os estudantes em seu dia!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
LEITURA DE NOTÍCIAS
Estar informado sobre o que acontece a nossa volta é hoje muito importante para a nossa formação. No entanto, a leitura de notícias é cada vez menos um hábito entre os adolescentes e jovens. Algumas escolas e cursos Pré-Vestibular já introduziram em seu currículo o estudo das Atualidades, que é o aprofundamento sobre os acontecimentos recentes e os debates contemporâneos.
Hoje, encontrar essas notícias está muito mais fácil, além dos jornais e revistas se pode ter acesso a esse conteúdo através da internet, em portais gratuitos de informação. Portanto, não se informar só por falta de costume mesmo.
Para criar esse hábito de acompanhar as notícias e incentivar o estudo das Atualidades entre os estudantes estou propondo entre os alunos do 8º e 9º ano da Escola Virgílio Rosas que façam um arquivo de leitura, onde eles recortam, imprimem ou indiquem o link da notícia lida, registrandofoi de qual veículo de comunicação foi retirado, com a data e uma chamada para a matéria escolhida. Na última sexta-feira fizemos a primeira ficha na sala de aula e daremos sequência nas próximas aulas.
Hoje, encontrar essas notícias está muito mais fácil, além dos jornais e revistas se pode ter acesso a esse conteúdo através da internet, em portais gratuitos de informação. Portanto, não se informar só por falta de costume mesmo.
Para criar esse hábito de acompanhar as notícias e incentivar o estudo das Atualidades entre os estudantes estou propondo entre os alunos do 8º e 9º ano da Escola Virgílio Rosas que façam um arquivo de leitura, onde eles recortam, imprimem ou indiquem o link da notícia lida, registrandofoi de qual veículo de comunicação foi retirado, com a data e uma chamada para a matéria escolhida. Na última sexta-feira fizemos a primeira ficha na sala de aula e daremos sequência nas próximas aulas.
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A REVOLUÇÃO FRANCESA E MAIS UM EXEMPLO DA TEORIA SOBRE AS REVOLUÇÕES.
Outra Revolta que pode servir como referência para minha teoria apresentada no último post sobre a relação entre ascensão econômica e luta pelo controle político é a Revolução Francesa de 1789. Durante a França do Antigo Regime (Absolutismo) a burguesia mercantil se desenvolve e tornou-se o principal grupo econômico da França, superando os outros Estados Sociais Clero e Nobreza, ambos dependentes do poder real e com privilégios fiscais. Esses grupos, mesmo ultrapassados pela burguesia, mantinham o controle do Estado, devido a uma convergência de interesses nos Estados Gerais. Essa instituição reunia os representantes dos três Estados Sociais, além de Clero e da Nobreza o Terceiro Estado (composto pela burguesia, camponês e trabalhadores da cidade), onde cada Estado Social tinha direito a um voto, independente da distribuição populacional, e era convocado pelo Rei para decidir assuntos estratégicos ou polêmicos.
A Revolução Francesa vai marcar a ascensão política da burguesia, que se consolida no século XIX, em detrimento das classes sociais conservadores, com origem feudal. A Revolução Francesa é o marco inicial da Era Contemporânea e da Sociedade Burguesa.
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HISTÓRIA GERAL,
REVOLUÇÃO FRANCESA
AS REVOLTAS DA PLEBE E UMA TEORIA SOBRE AS REVOLUÇÕES.
Na aula desta semana no Pré-Vestibular Educafro o assunto era Roma na Antiguidade, passamos pelos três períodos da História desta sociedade, Monarquia, onde se fundou a cidade de Roma, com a lenda de Rômulo e Remo; a República expansionista e; o Império da Pax Romana.
No entanto, talvez o que mais deve ter chamado à atenção na minha fala durante a aula foi minha teoria sobre a causa das disputas políticas em todas as sociedades, ou pelo menos, uma causa recorrente. Segundo meu raciocínio, uma das causas, que encontramos em muitas disputas políticas distribuídas por todas as eras históricas, é a ascensão econômica de um grupo social, até então sem direitos políticos.
O exemplo que me fez citar essa teoria na aula desta semana foram as Revoltas da Plebe durante a República Romana. As Revoltas da Plebe foram reivindicações políticas do grupo social desprivilegiado politicamente em Roma. A República Romana foi o período em que a Aristocracia Rural Romana concentrava todo o poder político de sua sociedade. O Senado, instituição política mais importante da República Romana era local exclusivo dos Patrícios, grandes proprietários de terra. Esse domínio vinha desde a Monarquia, mas com o advento da República foi possível a Roma iniciar seu processo de expansão geográfica, no primeiro século antes de Cristo Roma havia alcançado a sua máxima dimensão territorial, espalhada por colônias por três continentes do globo, Europa, África e Ásia. Essas colônias eram abastecidas por produtos romanos e forneciam outros para a sede da República.
Como os patrícios se recusavam a exercer a atividade comercial, por considerar essa ocupação degradante, ficou a cargo dos plebeus, população que até então era a base social da República Romana, responsável pela produção agrícola, que com o intenso comércio de produtos enriqueceram e tornaram-se o grupo mais importante economicamente do final da República.
A ascensão econômica da plebe levará esse grupo a exigir o direito de intervir no Estado Romano, progressivamente a plebe foi conquistando espaços de participação na política romana. Primeiro o direito de eleger os tribunos da Plebe, que tinham o poder de vetar qualquer decisão do Senado; segundo a instituição das leis escritas; terceiro o casamento interclasses, que levou ao fim das classes sociais e o direito de qualquer grupo social romano de integrar o Senado ou qualquer cargo das magistraturas romanas.
Outras tantas revoltas políticas pela História foram motivadas pelo enriquecimento de um grupo até então sem o direito de participação política, e quem sabe um dia eu consiga provar cientificamente essa minha teoria.
No entanto, talvez o que mais deve ter chamado à atenção na minha fala durante a aula foi minha teoria sobre a causa das disputas políticas em todas as sociedades, ou pelo menos, uma causa recorrente. Segundo meu raciocínio, uma das causas, que encontramos em muitas disputas políticas distribuídas por todas as eras históricas, é a ascensão econômica de um grupo social, até então sem direitos políticos.
O exemplo que me fez citar essa teoria na aula desta semana foram as Revoltas da Plebe durante a República Romana. As Revoltas da Plebe foram reivindicações políticas do grupo social desprivilegiado politicamente em Roma. A República Romana foi o período em que a Aristocracia Rural Romana concentrava todo o poder político de sua sociedade. O Senado, instituição política mais importante da República Romana era local exclusivo dos Patrícios, grandes proprietários de terra. Esse domínio vinha desde a Monarquia, mas com o advento da República foi possível a Roma iniciar seu processo de expansão geográfica, no primeiro século antes de Cristo Roma havia alcançado a sua máxima dimensão territorial, espalhada por colônias por três continentes do globo, Europa, África e Ásia. Essas colônias eram abastecidas por produtos romanos e forneciam outros para a sede da República.
Como os patrícios se recusavam a exercer a atividade comercial, por considerar essa ocupação degradante, ficou a cargo dos plebeus, população que até então era a base social da República Romana, responsável pela produção agrícola, que com o intenso comércio de produtos enriqueceram e tornaram-se o grupo mais importante economicamente do final da República.
A ascensão econômica da plebe levará esse grupo a exigir o direito de intervir no Estado Romano, progressivamente a plebe foi conquistando espaços de participação na política romana. Primeiro o direito de eleger os tribunos da Plebe, que tinham o poder de vetar qualquer decisão do Senado; segundo a instituição das leis escritas; terceiro o casamento interclasses, que levou ao fim das classes sociais e o direito de qualquer grupo social romano de integrar o Senado ou qualquer cargo das magistraturas romanas.
Outras tantas revoltas políticas pela História foram motivadas pelo enriquecimento de um grupo até então sem o direito de participação política, e quem sabe um dia eu consiga provar cientificamente essa minha teoria.
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